sexta-feira, 23 de julho de 2010

Hoje, eu tinha acordado, bem agitado, nem estava com sono, no metro só ouvindo musicas agitadas, me balançando todo, quase dançando, mais que animado, sempre andando confiante, as vezes sem olhar pro lado. Quando paro na frente do conjunto nacional, em plena avenida Augusta, eu respiro bem fundo, sinto aquela brisa vindo, e pensando comigo, como  minha vida é maravilhosa, atravesso a rua, entro no conjunto, pego o elevador, sempre comprimentando alguém, e rola a catraca.
Mas algo que não sei explicar o que foi, se foi algo que eu vi, eu senti, que ouvi, fez eu mudar de comportamento, de humor muito rapido, coisa de instante. Eu fiquei queto, com preguiça, super disperço das minhas atividades, a jessyca logo percebeu o que tinha acontecido comigo e sempre perguntava - o que voce thur, ta tao queto, e eu literalmente nao sabia, eu sentia preguiça, nao via a hora de ir embora, tinha momentos que o que eu mais me queria era me desligar, não sei porque, talvez eu até saiba, mas não aceite. Ja era 14:10, mais que aliviado pra voltar pra casa, ouvindo musicas nacionais, eu respirava e sentia chero de passado, eu estava morrendo de saudade, saudade de coisas, de pessoas, de momentos, sem dizer que tambem sentia vontade de milhoes e milhoes de coisas, e alguns momentos os olhos se enchiam de lagrima, e o peito só respirava, olhando pro horizonte, a imaginação dispersava do meu mundo de coisas que eu nem lembro. Uma sensação que eu nao queria que acontece-se nunca mais, porque voce deixa de sorrir, de sorrir verdadeiramente e nao forçado, por alguma coisa que voce mesmo nem sabe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário